E-commerce lidera apps mais baixados no 1º trimestre, aponta levantamento
- Murilo Cardoso
- há 2 dias
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Em um país onde o tempo médio diário no smartphone ultrapassa 9 horas, a corrida pela atenção do consumidor se intensificou como nunca antes. É nesse contexto que a Appreach, agência especializada em publicidade para apps, acaba de divulgar os 15 aplicativos mais baixados no Brasil no primeiro trimestre de 2025, trazendo à tona não apenas os campeões de download, mas as novas dinâmicas de consumo digital.
Com mais de 20 milhões de instalações, o TikTok segue soberano, misturando entretenimento, vendas e influência em uma única plataforma. Mas a grande surpresa vem com o Temu, marketplace chinês que conquistou o Brasil com preços agressivos e marketing de performance afiado, já são 19,8 milhões de downloads, deixando gigantes do varejo nacional em alerta.
Confira o ranking completo dos mais baixados:
TikTok – 20,1 milhões
Temu – 19,8 milhões
Mercado Livre – 12,1 milhões
Instagram – 11,9 milhões
Gov.br – 11,3 milhões
Nubank – 8,9 milhões
WhatsApp – 8,6 milhões
Shopee – 7,9 milhões
Carteira de Trabalho Digital – 7,1 milhões
Roblox – 6,9 milhões
CapCut – 6,5 milhões
Threads – 6,3 milhões
Shein – 5,8 milhões
Meu SUS Digital – 5,5 milhões
Facebook – 5,2 milhões
Mais do que um ranking, a nova lista dos apps mais baixados no Brasil no primeiro trimestre de 2025 escancara o verdadeiro campo de batalha da relevância: as lojas de aplicativos. A atenção dos usuários está cada vez mais concentrada nas páginas de apps e, para conquistar espaço, não basta estar presente. É preciso ser encontrado, compreendido e desejado. Nesse cenário, o ASO (App Store Optimization) emerge como uma das armas mais poderosas da publicidade digital.
“O app não é mais apenas um canal: ele se tornou o território definitivo da disputa por atenção. É na App Store e no Google Play que a decisão começa e só vence quem sabe contar sua história com clareza, propósito e inteligência de dados”, afirma Felippe Moura, Country Manager da Appreach.
Segundo Moura, a migração da audiência para os aplicativos é um fenômeno consolidado e isso abre uma janela estratégica de atuação não só para marcas, mas também para veículos de imprensa.
“Não se trata apenas de onde a audiência está, mas de como ela se comporta, consome e se conecta com o mundo. A imprensa e os veículos de comunicação têm uma oportunidade poderosa nas mãos: reinventar sua presença, ampliar sua voz e ocupar espaços onde a atenção já está pulsando. Plataformas como TikTok, Temu, Instagram e até apps públicos como o Gov.br não são apenas canais; são palcos vivos de influência e engajamento. Apostar em publicidade nativa, criativa e orientada por dados não é mais uma escolha. É o caminho para continuar relevante. Quem entende essa lógica, não só sobrevive lidera. O futuro da comunicação pertence a quem tem coragem de se adaptar e ousar.”
Moura ressalta ainda que a nova publicidade precisa abandonar os velhos formatos de interrupção e abraçar o storytelling integrado, a personalização em escala e o uso estratégico de dados para garantir performance. "É sobre gerar valor desde o primeiro contato — e isso começa na vitrine das lojas de aplicativos, onde o ASO tem um papel decisivo”, completa.
Se antes o SEO definia o sucesso de marcas no Google, hoje o ASO é o que determina quais aplicativos ganham destaque, geram engajamento e convertem usuários. Trata-se de um processo contínuo de otimização da página do aplicativo dentro das lojas (App Store e Google Play), com foco em aumentar a visibilidade, melhorar a taxa de conversão e atrair downloads orgânicos de qualidade.
Não é só entretenimento: apps públicos e financeiros crescem
Além dos esperados apps de consumo e redes sociais, o primeiro trimestre também mostrou o fortalecimento de aplicativos governamentais e de serviços financeiros. O Gov.br, Carteira de Trabalho Digital, Meu SUS Digital e Nubank figuraram entre os mais baixados, mostrando que o brasileiro está resolvendo cada vez mais aspectos da vida diretamente pelo celular.
Isso representa não apenas uma mudança de hábito mas também uma nova fronteira para publicidade institucional, conteúdo de utilidade pública e branded content.
“Os aplicativos se tornaram a nova vitrine da atenção. Ignorar esse comportamento é abrir mão de conversar com o público onde ele realmente está. As marcas que souberem interpretar esses dados, entender os contextos e agir com inteligência terão não apenas resultados, mas relevância e conexão genuína. O futuro da publicidade não é mais sobre quem grita mais alto, mas sobre quem entende melhor. E quem entende o mobile, hoje, lidera a conversa”, finaliza Moura.
Sobre a Appreach
A Appreach é uma agência de marketing de performance especializada em aplicativos. Com soluções exclusivas e integradas, a empresa usa tecnologia própria e parcerias globais para impulsionar o crescimento de apps. Com presença no Brasil, México e Estados Unidos, a Appreach está expandindo sua atuação para a América Latina e Europa, com o objetivo de se consolidar como uma das principais agências de marketing mobile no mercado global.